A hora e a vez de Augusto Matraga

Augusto é um home mau, violento e mulherengo, que maltrata sua família e seu povo. Rico e poderoso, manda e desmanda na região em que vive. Cansada de sofrer, sua mulher, Dionóra, foge com Ovidio. Augusto tenta vingar-se, porém descobre que seus capangas mudaram de lado e estão trabalhando para seu rival, Major Consilva. O major encomenda a morte de Matraga, e seus capangas atentam contra a vida de Augusto, acreditando que o mataram ao espanca-lo e jogá-lo de um barranco.

Augusto é encontrado pelo pai Serapião em estado deplorável, quase morto. O homem decide leva-lo para a casa e com sua esposa, a mãe Quitéria, cuidam de Augusto até ele estar curado. Em sua convalescência, Augusto impressiona-se com as palavras do padre que o visita, passando a acreditar profundamente que sua hora e sua vez ainda haveriam de chegar.

Augusto, junto com Serapião e Quitéria, muda-se para o povoado de Tombador, onde recebe um grupo de jagunços liderados por Joãozinho Bem-Bem. Todos se dão bem, apesar da ameaça existente, e Joãozinho convida Augusto para integrar seu bando, em posição de destaque. Mesmo tentado, Augusto não recusa o chamado.

Todavia, Augusto sente necessidade de partir à procura de sua hora e sua vez, indo embora de Tombador. No arraial do Rala-Coco, Augusto encontra mais uma vez o bando de Joãozinho Bem-Bem, porém não concorda com o intuito do amigo, que buscava vingar-se de um assassino fugido executando toda sua família. Augusto tenta intervir com palavras, mas é inútil e não consegue evitar uma luta violenta. Augusto e Bem-Bem lutam corpo a corpo, e os dois ferem-se de morte mutuamente.